Empoderar o discipulado e combater a desigualdade de gêneros; promover a reconciliação e apoiar o trabalho humanitário em áreas de conflito e pós-desastres – são apenas alguns dos tópicos destacado quando o departamento de diretores da Comunhão Anglicana relataram seus trabalhos no ACC-16 nesta semana.
O diretor de Missão, John Kafwanka, falou do percurso para promover boas práticas, compartilhar recursos e adotar uma grande cooperação. Ele disse que as conexões formadas pelos companheirismos diocesanos formaram um importante alicerce onde os relacionamentos eram mútuos e interdependentes e foram um belo sinal dos laços de afeição. John também falou sobre o novo Prêmio da Juventude (Youth Awards), criado para encorajar a inovação e destacar os trabalhos bem-sucedidos.
“Juntar os pontos” foi a maneira que a diretora para Mulheres e Igreja na Sociedade, Terrie Robinson, descreveu seu trabalho. Terrie pintou uma imagem sombria do mundo encarado por muitas mulheres e meninas – de casamento forçado; mutilação genital feminina; violência sexual na guera; tráfico e ameaça da chamada morte honrosa. Ela disse que foi difícil alcançar a mudança, mas os anglicanos estavam respondendo – e explicou seu que papel era contar as histórias de iniciativas bem-sucedidas e pressionar nos mais altos níveis pela mudança.
A resposta positiva dos anglicanos no caso de uma torrente de crises humanitárias por todo o mundo foi o tema do relatório de Flora Winfield, a representante da Comunhão Anglicana em Genebra. Ela descreveu seu papel como “trabalhar em prol das pessoas mais desconsideradas do mundo”.
Ela disse que a Igreja proveu um “serviço extraordinário” frequentemente quando os próprios anglicanos também estavam sofrendo as consequências dos desastres. Agências internacionais de assistência estavam rangindo com a peso da demanda sobre elas, mas a Comunhão providenciou ajuda nos locais, rapidamente e com amor. Flora explicou seu papel em educar a Igreja sobre as instituições das Nações Unidas – e aumentar a “alfabetização da fé” nas Nações Unidas – e seu papel no trabalho ecumênico e inter-religioso.
Os membros do ACC também escutaram o diretor do Indaba Continuado, Phil Groves, sobre como esta iniciativa estava unindo as pessoas em lugares tão diversos como o Quênia, Nova York e Índia. Phil disse que o projeto de Indaba agora se tornou em um processo e estava sendo usado pelo mundo para construir comunidades, energizar a missão e prover um contexto para solucionar conflitos.
Ele explicou como o Indaba foi utilizado por dois clãs antagônicos no Quênia e resultou em que eles anularam juramentos agressivos que datavam da década de 1960; como foi aplicado em Burundi em face do conflito; como foi usado na Diocese de Nova York para unir uma gama incrivelmente diversa de paróquias e agora o Indaba resolveu uma disputa entre dalits e pessoas tribais no norte da Índia.
Andy Bowerman e Rachel Carnegie relataram o trabalho da Anglican Alliance e seus três pilares de desenvolvimento, assistência e advocacia. Eles admitiram que a Aliança era relativamente nova e ainda estava aprendendo como ter impacto – mas então escutou uma variedade de áreas e iniciativas. Um exemplo que Rachael detalhou foi o apoio a um projeto de negócios no Quênia, enquanto Andy explicou como a Aliança ajudou a estimular a vasta campanha de lobby na conferência climática de Paris, a COP 21.
A sessão terminou com um breve relatório do novo diretor de Comunicações, Adrian Butcher, que tomou posse do cargo pouco antes do ACC-16. Ele prestou tributo a seu predecessor, Jan Butter, e expressou seu desejo de construir a visão de estabelecer uma rede de comunicação mundial. Adrian falou sobre a necessidade de treinamento e seu desejo de ver histórias positivas sobre o trabalho da comunicação compartilhada mais amplamente e mais eficazmente entre o que ele descreveu cmoo “esta maravilhosa família mundial”.
Os diretores estão principalmente baseados no Escritório da Comunhão Anglicana em Londres.
Publicado em 13/04/2016 no site Anglican Communion News Service.