Texto Bíblico: Filipenses 2.5- 11
:5Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo: 6Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. 7Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, 8humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz! 9Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; 10para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e sob a terra; 11e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”
Reflexão
Já constatamos que durante esses dois mil anos Jesus tem sido o homem mais estudado de toda a história; e, isso aconteceu, e ainda acontece, porque o nosso irmão mais velho tem uma caraterística única: Não existe ninguém que tenha causado tantas mudanças nos paradigmas nas formas de relacionamentos pessoais e com Deus. E, para isso, Jesus vem revelando (assim mesmo no presente) que toda dinâmica da arte de pensar pode ser mudada quando a olhamos sob o prisma do amor de Deus. É por essa condição que Jesus é considerado a antítese de Adão. Jesus venceu a tentação no deserto; já Adão, cedeu a tentação no paraíso. E, isso demonstra que o problema não é o local, mas sim as nossas escolhas, nossas ações e reações diante das decepções e dos problemas que teimam em acontecer.
É por isso que o Ministério de Jesus está centralizado exatamente naquilo que descreveu o Apostolo Paulo: “Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome”. Agora, quero lhe fazer uma pergunta: Será que Paulo estava certo nessa sua descrição de Jesus na sua carta aos habitantes de Filipos? Qual é a evidência desta enfática e incisiva afirmação de Paulo sobre que é Jesus? Vou dividir a minha resposta em duas partes: A primeira é quem Jesus achava que era? Porque se Jesus não tinha certeza que era mais que um ser humano, um grande
mestre religioso, os argumentos se encerram. Jesus nunca saiu por aí com uma camiseta dizendo “Eu sou Deus!!!”; contudo, quando vislumbramos tudo que Ele ensinou, proclamou, agiu e reagiu, é de uma clareza meridiana que Jesus tinha plena consciência de ser um homem cuja identidade maior era Deus.
Então, tomando por base a, fidedigna descrição de Paulo, quero trazer à colação que existem dois conjuntos de evidências, vamos a eles: Em primeiro lugar, os ensinamentos de Jesus eram centrados em si mesmo; Jesus, a pessoa mais humilde e altruísta que já viveu, ao apontar para as pessoas na direção de Deus, apontava para si mesmo. Ele disse: “se quiserem ter um relacionamento com Deus, vocês precisam vir a mim”. Mas não foi só isso, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. E acabou com todas as dúvidas quando decretou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Já a segunda parte é o tipo de evidência indireta; onde, mesmo não sendo afirmações diretas, Jesus afirmou e fez coisas que mostravam que Ele estava na mesma posição que Deus, uma delas foi quando declarou que “Seus pecados estão perdoados”, esse ato de perdão universal é algo que somente Deus poderia e pode fazer. Por isso e muito mais, que não me canso de afirmar, de todo o meu coração, que Jesus é Aquele que consubstancia, de forma indelével, a profecia que foi feita 740 anos antes do Seu nascimento, onde Isaias afirmou que Ele foi, é e sempre será: “O maravilhoso conselheiro, Deus forte, pai da eternidade e príncipe da paz” (Is 9,5).
Todo esse contexto demonstra que Jesus foi, é e sempre será, o Cristo, o Filho do Deus Vivo e Aquele que nos impele a fazer a oração que diz: “Deus amado, que a Tua palavra possa produzir em nós uma fé tão firme que nunca duvidemos de quem Jesus é de verdade. Ajuda-nos a renegarmos tudo que nos remete para longe dos Teus ensinamentos e para que possamos permanecer em Ti e as Tuas palavras permaneçam em nós, pois assim demonstraremos ao mundo quem realmente é o nosso querido irmão
mais velho Jesus Cristo. É o que oramos em nome D’Aquele que com e por amor nos concedeu livre acesso ao Teu coração e a possibilidade de sermos chamados de Teus filhos. Amém!”
Para reflexão
- O que entendo pela afirmação de que Jesus “humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!”?
- Como reconhecer os meios que Deus se utiliza para comunicar a Sua Graça e Misericórdia?
- Diante da resposta da questão 2 o que isso muda na minha forma de agir e reagir no mundo?