Cada um de nós tem um talento outorgado por Deus

Texto Bíblico: Mateus 25.14-17, 24-27

14Acontecerá como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamando seus empregados, entregou seus bens a eles. 15A um deu cinco talentos, a outro dois, e um ao terceiro: a cada qual de acordo com a própria capacidade. Em seguida, viajou para o estrangeiro. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão. 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, eu sei que tu és um homem severo pois colhes onde não plantaste e recolhes onde não semeaste. 25Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: “Empregado mau e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde não plantei e que recolho onde não semeei. 27Então você devia ter depositado meu dinheiro no banco, para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence’.

Reflexão

Por incrível que possa parecer, essa parte do Evangelho de Mateus nos apresenta, fundamentalmente, um convite direto e determinado à esperança, através da utilização, incessantemente, os dons ou talentos que Deus nos concedeu. Na verdade, Jesus nos impele, de forma bem, direta, a confiarmos no Deus libertador, Senhor da história e que tem um projeto de vida definitiva para toda a humanidade; um Deus que nos entrega dons ou talentos para que possamos multiplicar por 10, por 100 e por 1000.

É por ter essa certeza impregnada no meu coração, que lhe convido para que juntos possamos visualizar Jesus usando toda essa licença poética para realçar que há uma diversidade de dons ou talentos entre nós, mas que cada um tem o seu. Então tenha uma certeza: Você tem o seu dom, tem o seu talento! Não há ninguém sem; mesmo aquele que pense não ter dons ou talentos, tem pelo menos um. Até porque, Deus não seria irresponsável de deixar de nos oferecer dons ou talentos necessários para realizarmos o Seu trabalho.

Na verdade, os dons ou talentos são distribuídos a todos; mas, todos não recebemos as mesmas aptidões e nem nas mesmas proporções, porque cada um de nós temos aptidões naturais, variadas e distintas; assim, cada um recebe os dons ou talentos de acordo com a sua capacidade. O que é claro é que esses dons ou talentos nos revelam o, indubitável, dever (isso o dever) de exercitá-los, de colocá-los em prática para servir ao Senhor com alegria. Pois, o que realmente importa para Deus é que possamos pegar os nossos dons ou talentos, que D’Ele recebemos, por mais que pareçam pequenos ou insignificantes e identifica-los como verdadeiros recursos, ferramentas e instrumentos que devem ser usados para revelar, ensinar, discipular e tornar conhecido Jesus ao mundo visando implementar o Reino de Deus. Os nossos dons ou talentos precisam ser cultivados e, principalmente, desenvolvidos para honra e gloria do nosso Deus.

Por isso, todos os dias devemos procurar novas oportunidades de servir neste magnifico projeto que restaura vidas e resgata corações; porque a vida é uma aventura que exige fé em Deus, imaginação, coragem e esforço perseverante para realizar a obra do Senhor; pois, o cristianismo não são boas novas para serem ouvidas, mas são boas novas para serem praticadas, através da proclamação, dia após dia, hora após hora, todas as coisas que o Senhor prepara para a vida daqueles e daquelas que são chamados, nominalmente, para reformular o mundo. Não podemos correr o risco de negligenciar essas oportunidades que Deus nos concede diariamente, porque na volta do Senhor, e olha Ele voltará, Ele vai requer àquilo que lhe pertence; e, na nossa prestação de contas não podemos justificar dizendo: “Tive a oportunidade de agir e não agi; poderia ter aceitado o convite mas não aceitei; deveria ter respondido a tempo e não respondi; precisava ter me esforçado mais; abraçado mais; perdoado e concedido mais perdão e acabei por desprezar o agir de Deus na minha vida”.

Diante desse quadro, vou desafiar você a pegar todos os dons ou talentos que Deus tem lhe acrescentado, aplicando-os prontamente, e provando da abundante multiplicação; e, para isso você precisa ter no coração a certeza da oração que diz: “Senhor Deus meu, não permitas que eu esconda o talento que Tu me concedeste. Peço a Tua ajuda, inspiração, discernimento e a unção do Teu Santo Espírito para que eu possa usar da melhor forma este talento. Que eu possa, nos fins dos meus dias, mesmo com todas as minhas as falhas ser considerado, por Ti Senhor, um servo bom e fiel. É o que oro em nome do meu irmão Jesus Cristo.”

Para Reflexão

  1. O que entendo pela afirmação: “O cristianismo não são boas novas para serem ouvidas, mas são boas novas para serem praticadas”?
  2. Como você tem desenvolvido os talentos que Deus lhe concedeu?
  3. Como devo me preparar para buscar pautar os meus atos conforme a vontade de Deus?