Texto Bíblico: João 1.10-18
10A Palavra estava no mundo, o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a conheceu. 11Ela veio para a sua casa, mas os seus não a receberam. 12Ela, porém, deu o poder de se tornarem filhos de Deus a todos aqueles que a receberam, isto é, àqueles que acreditam no seu nome. 13Estes não nasceram do sangue, nem do impulso da carne, nem do desejo do homem, mas nasceram de Deus. 14E a Palavra se fez homem e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade. 15João dá testemunho dele, proclamando: ‘Este é aquele a respeito de quem eu falei: aquele homem que vem depois de mim passou na minha frente, porque existia antes de mim’. 16Porque da sua plenitude todos nós recebemos, e um amor que corresponde ao seu amor. 17Porque a Lei foi dada por Moisés, mas o amor e a fidelidade vieram através de Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu a Deus; quem nos revelou Deus foi o Filho único, que está junto ao Pai.
Reflexão
Diante do texto acima que condensa, consolida e aglutina as promessas do nosso Deus, trago duas perguntas: Estamos preparados para viver uma vida inteira na presença do Senhor e não alcançar, em vida, a concretização de algumas de Suas promessas? Será que a nossa fé resiste a uma vida apenas de esperanças sem, contudo, provar da concretização das promessas do Senhor? E, faço essas perguntas porque o texto acima contém a consumação da mais importante das promessas do nosso Deus: “A Palavra se fez homem e habitou entre nós”.
Por mais que as coisas mudem e mais que o tempo passe, a concretização dessa promessa de Deus continua a exercer o mesmo fascínio, o mesmo poder transformador na vida das pessoas e a mesma possibilidade, outorgada pelo Ministério de Jesus, de nos conduzir até o coração do Pai. Isso porque, viver a certeza de que “a Palavra se fez homem e habitou entre nós”, cria em nós perseverança e uma fé firme em nossos corações. É por conta dessa certeza inabalável que podemos viver a nossa fé sem provar plenamente as promessas de Deus. Não podemos esquecer que Abraão, apesar de ostentar o título de pai da fé, não viu seus filhos na mesma quantidade das “estrelas do céu”. Assim como ele, outros tantos nomes não viram a concretização das promessas do Senhor, mesmo assim, mantiveram a fé firme em seus corações.
Isso demonstra que a nossa fé deve sempre estar posta no Doador da esperança e não no cumprimento de forma imediata e preferencial; a nossa fé deve sempre estar posta N’Aquele que nos possibilita viver na certeza de que todas as coisas, sejam elas boas ou não, cooperam conjuntamente para nosso bem, porque as promessas de Deus têm o poder de continuarem novas, emocionantes e maravilhosamente transformadoras. Deus não muda as Suas intenções, não desfaz as Suas promessas e nem a sua veia restauradora da nossa aliança com Ele. As promessas de Deus continuam a ter a mesma jovialidade, a mesma doçura e a mesma atualidade de princípios que sempre teve, continuam tão atuais quanto inspiradoras, capazes de mudar vidas comuns ou não, transformar sonhos em realidade, retirar nossos medos e nos conceder coragem, trocar nossa fraqueza, fazer da nossa incapacidade uma força empreendedora, cuja inspiração será capaz de mudar a nossa geração, da mesma forma como mudou tantas outras.
Por isso digo sem medo de errar, que as promessas de Deus aliadas à aplicabilidade ampla, plena e irrestrita dos preceitos insertos na Sua Palavra continuam a ser a única verdade que transforma vidas e resgata corações, fazendo novas todas as coisas, gerando uma dependência daquilo que advém diretamente do Pai, através do canal que foi aberto e escancarado pelo nosso irmão Jesus. Até porque, os céus passarão, a terra passará, mas a palavra do Senhor continuará viva e nos leva a fazer a oração que diz: “Querido Deus, queremos ficar com os nossos olhos voltados para o Ti; cremos que Tu és a nossa força, o nosso cântico e a nossa salvação; eu creio que tudo posso naquele que me fortalece e que Tu possas nos ajudar a olhar para o alvo, o alvo que um dia perdemos de vista. Senhor tenho a certeza de que podes e vais fazer de cada um de nós mais do que vencedores através da efetivação da Tua graça na nossa vida. Tudo isso Te pedimos não porque merecemos, mas porque o nosso irmão mais velho, Teu filho amado Jesus Cristo nos concedeu a dádiva de sermos acolhidos por Ti. Amém”.
Para Reflexão
- O que entendo por imutabilidade das promessas de Deus?
- As promessas de Deus ajudam você a manter a paciência em momentos difíceis?
- Como viver hoje, aqui e agora, o binômio promessas de Deus aliadas à Palavra do Senhor?