A nossa esperança desenvolvida e acalentada pelo Senhor

Texto Bíblico: Marcos 6.14-16

14O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome tinha-se tornado famoso. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. É por isso que os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias.”. Outros diziam ainda: “É um profeta como os profetas antigos”. 16Ouvindo essas coisas, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!”.

Reflexão

Durante mais de dois mil anos Jesus tem sido o ser humano mais estudado de toda a história universal. E você sabe o porquê? Por não existir ninguém que tenha feito tanta diferença no mundo e no exercício da arte de pensar como Ele. É exatamente por conta dessa latente relevância que essa afirmação feita por João continua a exercer grande fascínio: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1,14). E, embora Jesus nunca tenha saído pelo mundo afirmando que era Deus, todo o conjunto do Seu Ministério está consubstanciado exatamente naquilo que Ele efetivamente foi, é e sempre será: O messias enviado por Deus!

É por conta disso que Jesus convoca as pessoas que vivem perambulando em meio das desilusões, aflições, da depressão e do desespero, afirmando: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas”. Foi, certamente, diante de todo esse cenário que levou Pedro solenemente a afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. E, essa constatação de Pedro me faz lembrar de um post que recebi há alguns dias e que dizia o seguinte: “Eu não estava no Éden e herdei a culpa, mas também não estava no calvário e herdei a graça”. Você consegue entender o contexto dessa constatação? Na verdade, essa é a grande indelével verdade imbuída no Ministério de Jesus e que ratifica a máxima de que Ele é a antítese de Adão, que nos legou a culpa e o afastamento de Deus, rompendo a aliança com o Pai; já Jesus não, Ele nos transmite, testa, concede e franqueia, nada mais nada menos, do que a graça de Deus, de uma forma única, pessoal, intransferível.

Até porque, o agir de Deus, revelado por Jesus, é singular, individual e particular, mesmo neste contingente de mais de 7,8 bilhões de pessoas que vivem no mundo. E, isso acontece, diuturnamente, porque a graça do Senhor está intima e visceralmente ligada à nossa cadeia de DNA. Vou explicar: O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células que carrega toda a informação genética de um organismo.

Por esta razão, o DNA tem papel fundamental na hereditariedade, sendo considerado o portador da mensagem genética; é no DNA que estão codificadas todas as características de um ser vivo, que são únicas e exclusivas de cada indivíduo. Desta forma, afirmo sem medo de errar, que é através do DNA que o nosso Deus age em cada um de nós de uma forma personalizada; pois, no agir der Deus não há linha de montagem e nem tampouco graça e misericórdia de “prateleira”; todo o agir do Senhor é personalizado;

E, você sabe como isso acontece? A resposta está inserida na comprovação de que Jesus era o filho unigênito de Deus, o filho único do Pai. Isso mesmo “Jesus era”, no tempo passado. Acredito ser essa a única expressão do passado que cabe a Jesus sem qualquer questionamento ou condicionantes; porque todos os demais adjetivos postos N’Ele (Cordeiro de Deus, o Deus Forte, o Pai da Eternidade e o Príncipe da paz) trazem no seu bojo o caráter de perpetuidade. Mas, através do sacrifício na cruz do calvário Jesus deixou de ser o filho unigênito de Deus e passa a ser o filho primogênito de Deus, o primeiro de muitos; concedendo a oportunidade a mim e a você para que também possamos sermos chamados de filhas e filhos pelo Pai.

Para apagar, definitivamente, toda a culpa deixada pelo legado de Adão no Éden Jesus, através do sacrifício levado a cabo no calvário, com e por amor, nos concede a possibilidade de recebermos sobre nós o status de filhas e filhos do Deus onipotente. E, lembrando aquilo que já discutimos, renovo, sem medo de ser repetitivo, que a nossa esperança, desenvolvida e devidamente acalentada pelo Senhor Jesus, decorre da certeza de que o céu não é um lugar de santos! Lá no céu só encontramos um único santo, que é o nosso mano Jesus! O céu foi, é e sempre será um lugar repleto de pecadoras e pecadores que foram plenamente restaurados, remidos e totalmente perdoados pelo nosso Deus diante da oração que Jesus faz, diuturnamente: “Pai perdoa-os eles não sabem o que fazem;” (Lc 23,34). Foi por isso que Paulo, na Carta aos Romanos, afirma que “aqueles que Deus antecipadamente conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem do seu Filho, para que este seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8,29).

E, diante de todas essas maravilhas a oração que deve brotar do nosso coração é: “Deus amado, que a Tua palavra possa produzir em nós uma fé tão firme que nunca duvidemos de quem Jesus é de verdade. Ajuda-nos Senhor a vencer os falsos ensinos que nos remetem para longe dos Teus caminhos. Que possamos permanecer em Ti, para que as Tuas palavras permaneçam em nós, pois assim seremos discípulos de Jesus. É o que oramos em nome D’Aquele que com e por amor nos concedeu livre acesso a Ti. Amém!”

Para Reflexão

  1. Você consegue ver Jesus como o Cristo, o Filho do Deus Vivo tão esperado?
  2. Como fazer ter a nossa esperança desenvolvida e acalentada pelo Senhor?
  3. Diante da resposta da questão 2 o que isso muda na minha forma de agir e reagir no mundo?