Devemos nos apropriar da ressurreição de Jesus

Texto Bíblico: Lucas 24.1-7

1No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. 2Encontraram a pedra do túmulo removida. 3Mas ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus, 4e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens, com roupas brilhantes, pararam perto delas. 5Cheias de medo, elas olhavam para o chão. No entanto, os dois homens disseram: ‘Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que está vivo? 6Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se de como ele falou, quando ainda estava na Galileia: 7‘O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado, e ressuscitar no terceiro dia’.

Reflexão

A pedra removida dava um claro sinal de que as coisas não estavam bem; até porque os sacerdotes haviam colocado guardas e o tumulo, por precaução, havia sido devidamente selado para que ninguém o violasse; portanto, a visão do tumulo escancarado, naquelas primeiras horas da manhã, era um sério indício de que algo de muito grave havia acontecido. Porém, até para o mais credo dos discípulos, a ressurreição de Jesus, depois de todo o sofrimento do Senhor que tinham presenciado, era algo simplesmente inacreditável.
Mas, a ressureição de Jesus aconteceu para demonstrar, revelar e expor uma estupenda verdade: O Senhor nunca esteve preso ao irreversível; por isso, o que era impossível, aos olhos e sob a tutela da compreensão humana, aconteceu e a vida de Jesus, que supostamente tinha sido tragada pela morte, ressurge para honra, glória e louvor ao Divino Deus. E, isso evidencia que a ressurreição de Jesus é o ponto diferencial entre o cristianismo e as outras religiões e levou o Apóstolo Paulo nos diz: “Para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6,4).

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O clamor da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

Texto Bíblico: Lucas 19.28-29, 30-31, 35-40

28Depois de dizer essas coisas, Jesus partiu na frente deles, subindo para Jerusalém. 29Quando Jesus se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do chamado monte das Oliveiras, enviou dois discípulos, 30dizendo: ‘Vão até o povoado em frente. Quando vocês entrarem aí, vão encontrar, amarrado, um jumentinho que nunca foi montado. Desamarrem o animal e o tragam. 31Se alguém lhes perguntar: ‘Por que vocês o estão desamarrando?’ vocês responderão: ‘Porque o Senhor precisa dele’. 35Então levaram o jumentinho a Jesus. Colocaram os próprios mantos sobre o jumentinho e fizeram Jesus montar. 36Enquanto caminhavam, as pessoas estendiam os próprios mantos pelo caminho. 38E dizia: ‘Bendito seja aquele que vem como Rei, em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto do céu.’ 39No meio da multidão, alguns fariseus disseram a Jesus: ‘Mestre, manda que teus discípulos se calem.’40 Jesus respondeu: ‘Eu digo a vocês: se eles se calarem, as pedras gritarão.’

Reflexão

Vamos hoje nos ater essa parte da narrativa de Lucas sob o um prisma diferente; e, faço isso para ressaltar uma situação que muitas vezes passa despercebida: Quando Jesus se preparava para entrar em Jerusalém ficou sabendo que os líderes religiosos, por conhecerem bem as escrituras e profecias, resolveram minimizar o que estava por vir, decretando um toque de recolher na cidade; assim, foi determinado que a população de Jerusalém recebesse o Filho do Deus Vivo com frieza e total indiferença; a ordem foi para que todos ficassem em casa, com as portas e janelas fechadas; deixando Jesus entrar pela Porta Dourada de Jerusalém e sair por outra sem qualquer manifestação ou sinal de reconhecimento.

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