Direitos humanos sob o prisma anglicano

O Arcebispo da Cidade do Cabo e Primaz da Igreja Anglicana no Sul da África, Thabo Makgoba, apresenta uma perspectiva anglicana para o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Eleanor Roosevelt exibe cartaz com a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, 1949.

Hoje (10 de dezembro de 2018) nós celebramos o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948 pela organização recém-estabelecida das Nações Unidas, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial. Alguns cristãos sentem-se desconfortáveis com o crescimento do moderno movimento de direitos humanos, vendo-o como uma “religião secular” que ameaça substituir nossa fé, especialmente onde as crenças e práticas cristãs estão em declínio nos países do Norte Global.

Falando como alguém do Sul Global, eu não tenho tal desconforto – principalmente vindo de um país no qual nossa fé foi pervertida por igrejas cristãs ao propagarem a noção de separação de pessoas tendo como base a raça e etnia como necessária para pacificar a coexistência humana, e, portanto, negar nossa convicção de que “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gálatas 3:28

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