Oração e comunhão relacionadas ao aniversário do pouso na lua

Crédito da foto: NASA

Enquanto as pessoas e igrejas em todo o mundo celebram os 50 anos desde que a Apollo 11 pousou na lua em 1969, fatos sobre a primeira “comunhão extraterrestre” vêm à tona. A diretora de Igrejas e Catedrais da Igreja da Inglaterra, Becky Clark, disse que o astronauta americano Buzz Aldrin, que foi um dos tripulantes da Apollo 11 e um dos primeiros a colocar os pés na superfície da lua, levou algo especial com ele em sua jornada.

Como um ancião na Webster Presbyterian Church (Igreja Presbiteriana), ele teve uma permissão especial para levar o pão e o vinho com ele antes de ir ao espaço em 1969. Becky disse que Aldrin deu a si mesmo a Santa Comunhão enquanto estava no espaço. Ela disse: “Aldrin tomou o pão e o vinho dentro do módulo lunar Águia, após ter pousado no Mar da Tranquilidade da lua, durante o período de uma hora destinado a deixar os astronautas se recuperarem do voo espacial e se prepararem para a caminhada na lua”.

Aldrin disse, “Eu imaginava se poderia ser possível tomar a comunhão na lua, simbolizando o pensamento que Deus estava se revelando ali também, enquanto o homem alcançava o universo”. Posteriormente ele disse que foi interessante pensar que o primeiro líquido já derramado na lua, e o primeiro alimento comido lá, foram os elementos da comunhão.

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A única Bíblia na lua foi deixada lá por um Episcopal em nome de sua Paróquia

A Bíblia deixada por David Scott está marcada no círculo vermelho. Foto: NASA via St. Christopher Episcopal Church.

Em 1971, a St. Christopher Episcopal Church (Igreja Episcopal de São Cristóvão) em League City, Texas, EUA, deu uma Bíblia a seu paroquiano, David Scott, para que ele a levasse em uma viagem de negócios. Até hoje, a congregação ainda não a recebeu de volta.

Isso porque ele a deixou na lua.

Enquanto o mundo comemora o 50º aniversário do pouso da Apollo 11 na lua em 20 de julho, a paróquia a sudeste de Houston está recordando sua própria pequena parte na história da exploração espacial. A Bíblia que eles presentearam Scott parece ser a única deixada na Lua, e talvez atualmente a única Bíblia fora da Terra.

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“No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia”

A Catedral Nacional dos Estados Unidos (Washington National Cathedral – The Episcopal Church) considera as dimensões espirituais da exploração espacial e da missão unificadora da Apollo 8.

[Por Mary Frances Schjonberg, Episcopal News Service – Washington, D.C.] No auge do programa espacial dos Estados Unidos, a missão Apollo 8 que decolou 50 anos atrás neste mês, foi prioneira na exploração humana, não apenas no espaço.

“Earthrise” (Nascimento da Terra), foto tirada pelos tripulantes da Apollo 8. Foto: NASA

Os seres humanos deixaram a órbita da Terra pela primeira vez, e em direção à Lua, quase 400 mil de quilômetros de distância. Apenas alguns dias depois, na véspera de Natal de 1968, on, William A. Anders, Frank Borman e James A. Lovell Jr. colocam sua espaçonave na órbita lunar e se tornam as primeiras pessoas a verem o lado oposto da lua. Mais tarde, no mesmo dia, são os primeiros a verem a Terra nascer no horizonte lunar.

“Olhe aquela foto ali! Aqui está a Terra surgindo. Nossa, como é bonita!”, disse o astronauta William Anders em 24 de dezembro de 1968, enquanto ele, Frank Borman e James A. Lovell Jr. andavam com a cápsula espacial em sua quarta órbita da lua. Anders pegou a câmera Hasselblad e fotografou uma das imagens mais icônicas da era espacial. Assim como Andrews viu, a Terra “nasceu” ao lado da lua, não acima, como geralmente é descrito.

Os astronautas não mantiveram suas descobertas em segredo. Eles compartilharam do espaço com as pessoas na Terra, que estavam acompanhando sua missão, e transforaram a maneira que os humanos se viam seu espaço no universo.

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