Ter a consciência de que o viver é Cristo e o morrer é lucro

Texto Bíblico: Filipenses 1.21-30

21 Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. 22Mas, se eu ainda continuar vivendo, poderei fazer algum trabalho útil. Por isso é que não sei bem o que escolher. 23Fico na indecisão: meu desejo é partir dessa vida e estar com Cristo, e isso é muito melhor. 24No entanto, por causa de vocês, é mais necessário que eu continue a viver. 25Convencido disso, sei que vou ficar com vocês. Sim, vou ficar com todos vocês, para ajudá-los a progredir e a ter alegria na fé. 26Assim, quando eu voltar para junto de vocês, o orgulho de vocês em Jesus Cristo irá aumentar por causa de mim. 27Uma só coisa: comportem-se como pessoas dignas do Evangelho de Cristo. Desse modo, indo vê-los ou estando longe, eu ouça dizer que vocês estão firmes num só espírito, lutando juntos numa só alma pela fé do Evangelho, 28e que vocês não têm medo de seus adversários. Para eles, isso é sinal de perdição, mas para vocês é sinal de salvação, e isso vem de Deus. 29Pois Deus concedeu a vocês não só a graça de acreditar em Cristo, mas também de sofrer por ele, 30empenhados na mesma luta em que vocês me viram empenhado, e na qual, como vocês sabem, ainda agora me empenho”.

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Lutar para perdoar como Jesus perdoou


Texto Bíblico: Mateus 18.21-25

21Pedro aproximou-se de Jesus, e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ 22Jesus respondeu: “Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, levaram a ele um que devia dez mil talentos. 25Como o empregado não tinha com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, ajoelhado, suplicava: ‘Dá-me um prazo. E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado, e lhe perdoou a dívida.
28Ao sair daí, esse empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem moedas de prata. Ele o agarrou, e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague logo o que me deve’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dê-me um prazo, e eu pagarei a você’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão, e lhe contaram tudo. 32O patrão mandou chamar o empregado, e lhe disse: ‘Empregado miserável! Eu lhe perdoei toda a sua dívida, porque você me suplicou. 33E você, não devia também ter compaixão do seu companheiro, como eu tive de você?’ 34O patrão indignou-se, e mandou entregar esse empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que fará com vocês o meu Pai que está no céu, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.

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Buscar uma transformação para alimentar a nossa fé

Texto bíblico: Mateus 18.18-20

18Eu lhes garanto: tudo o que vocês ligarem na terra, será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra, será desligado no céu. 19E lhes digo ainda mais: se dois de vocês na terra estiverem de acordo sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está no céu. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles.

Reflexão

Para entendermos bem o contexto das palavras do Senhor descritas por Mateus é necessário olhar outro texto, constante da carta do Apóstolo Paulo aos Colossenses e que diz o seguinte: “Como eleitos de Deus, santos e amados, vistam-se de sentimentos de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência. Suportem-se uns aos outros e se perdoem mutuamente, sempre que tiverem queixa contra alguém. Cada um perdoe o outro, do mesmo modo que o Senhor perdoou vocês” (Co 3, 12 e 13). Esses dois textos trazem a tona que o grande objetivo do Senhor Jesus é transformar; é mudar; é chacoalhar e colocar a nossa história de ponta cabeça, para fazer de cada um de nós um novo ser.

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Seguir os passos do Senhor para o crescimento da fé

Texto Bíblico: Mateus 16.21-25

21E Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. 22Então Pedro levou Jesus para um lado, e o repreendeu, dizendo: ‘Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!’ 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: ‘Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!’ 24Então Jesus disse aos discípulos: ‘Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga. 25Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la’.

Reflexão

Seguir a Jesus é viver uma vida cheia de paradoxos para o qualquer um de nós. Parece que sempre agimos como Pedro diante da pergunta de Jesus sobre quem dizem quem Ele era, afirma: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!”. E Jesus responde “Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu”. E, Pedro pensa: “Tô bem na fita! ser elogiado por Deus não é coisa para todo mundo”.

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Usufruir a presença do próprio Deus na nossa vida

Texto Bíblico: Mateus 16.13-16

13Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, e perguntou aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?’ 14Eles responderam: ‘Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas’. 15Então Jesus perguntou-lhes: ‘E vocês, quem dizem que eu sou?’ 16Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’.

Reflexão

Durante mais de dois mil anos Jesus tem sido o homem mais estudado de toda a história universal, porque não existe ninguém que tenha feito tanta diferença no mundo como Ele. O Seu Ministério foi, indiscutivelmente, o maior laboratório de tratamento psíquico e enriquecimento da arte de pensar que se tem notícia; porém, muitos ainda duvidam da Sua existência e da Sua parte com Deus.

É exatamente nesse contexto que entra, como vocês já sabem, o meu discípulo predileto, por ser o mais humano e passional de todos eles, Pedro! Que de forma contundente e sem pestanejar retrata, desnuda e expõe Jesus, para aquele grupo tão seleto, como “O Messias, o Filho do Deus vivo”. E, embora Jesus não tenha saído, de forma escancarada, afirmando que era Deus, todos os Seus ensinamentos estavam centralizados na definição posta 740 anos antes do nascimento de Jesus, onde Isaias afirmou que Ele foi, é e sempre será: “O maravilhoso conselheiro, Deus forte, pai da eternidade e príncipe da paz” (Is 9,5).

Essa certeza me faz relembrar do Bispo Alexandre Ximenes que, guiado pelo Espirito Santo, numa das pregações memoráveis, afirmou: “O primeiro passo para se conhecer a verdade do reino de Deus não é assiduidade, não é ter um banco para sentar num templo; não é vestir essas roupas que nos vestimos; não é sequer ter um linguajar de gueto da fé cristã; não é conhecer toques, símbolos e sinais. O ponto de partida para que a pessoa não seja aquele tipo de cristão que fala tudo certo, mas não consegue se quer crer no que fala, é que esse nascimento seja passado; Ele já nasceu em meu coração. Aqueles em cujo coração do Senhor nasce e que procuram viver em baixo do domínio do Messias são aqueles que reconhecem limitados e pequenos. Aqueles em cujo coração do Senhor nasce e que procuram viver em baixo do domínio do Messias”.

Passamos pela vida procurando respostas para muitas dúvidas que permeiam a nossa mente; porém, o que precisamos fazer é buscar respostas para as perguntas que possam fazer diferença no que seremos no futuro; e, diante de tudo isso tenho que lhe perguntar: Caso nós estivéssemos naquela reunião e diante da pergunta direta de Jesus, qual seria a nossa resposta? E, se essa pergunta fosse feita hoje, como nós responderíamos? O que, verdadeiramente, pensamos sobre Jesus? Talvez ainda não tenhamos percebido que algum dia, diante do Supremo Tribunal, teremos, como réus e pecadores que durante toda a vida nada fizemos que possa ser chamado de justo ou reto, teremos que responder a essa questão.

Digo isso porque é essencial para a nossa existência reconhecer que Jesus como o Messias esperado e nascido diretamente de Deus. É no escopo dessa essencialidade que Ele concede outro sentido a nossa espiritualidade, outorga a possibilidade de usufruirmos, nada mais nada menos, do que a presença do próprio Deus, além da possibilidade de dizermos: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam” (Sl 23,4).

Jesus nos permite desfrutar de todas as bênçãos que nos são franqueadas quando restabeleceremos a nossa comunhão com Deus; Jesus é a ponte que nos leva diretamente ao coração de Deus; Ele é o caminho de volta para casa do Pai; a Sua promessa é que se crêssemos N’Ele, como afirmam as escrituras, alcançaríamos a tão sonhada vida eterna e teríamos um lugar na Sua presença no céu.

Isso demonstra que a nossa resposta ao chamado Senhor faz toda diferença na nossa vida, tanto agora, como na eternidade; sendo Jesus o nosso Cristo, recebemos o grande privilégio de viver segundo a Sua vontade; e Ele abençoará e transformará a nossa existência e fará com que a nossa oração seja; “Querido Deus, pedimos perdão quando negligenciamos a resposta mais importante da vida e as consequências dela. Não permita, oh Senhor que neguemos a Tua real importância e, principalmente, que impeçamos o Teu agir no nosso caminhar, através D’Aquele que, dia após dia nos concede livre acesso ao Teu coração, o nosso irmão Jesus, em nome de quem e por quem oramos a Ti Senhor. Amém!”.

Para Reflexão

  1. O que, verdadeiramente, você pensa sobre Jesus? E que transformação essa opinião pode gerar?
  2. Eu sou tipo de cristão que fala tudo certo, mas não consegue se quer crer no que fala?
  3. Como fazer para usufruir a presença do próprio Deus na nossa vida?