Pregador do Casamento Real, Bispo Presidente Michael Curry compartilha seu amor por Jesus com o mundo

[Episcopal News Service – Windsor, R.U.] Quando milhões de pessoas de todo o mundo sintonizaram para testemunharem e celebrarem o casamento real do Príncipe Harry e a atriz estadunidense Meghan Markle, elas também foram agraciadas com um dos pregadores mais dinâmicos que o feliz casal pode escolher para suas núpcias.

O Bispo Presidente Michael Curry, o líder afro-americano da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, falou apaixonadamente por mais de 12 minutos sobre o poder do amor.

“Há poder no amor. Não o subestime. Qualquer um que tenha se apaixonado, sabe o que quero dizer. Mas pense no amor de qualquer espécie ou experiência. Na verdade faz bem sentir-se amado, e expressar o amor. Há algo correto nisto. E há uma razão”.

“Amor, amor é o único caminho. Há poder no amor. Não o subestime. Até mesmo não o sentimentalize demais. Há poder no amor”, disse o bispo presidente. “Se você não me acredita, pense na época na qual você se apaixonou pela primeira vez, o mundo inteiro parecia estar em torno de você e de seu amado”.

“Há poder no amor, não apenas em sua forma romântica, mas em qualquer forma, em qualquer contorno de amor há certa sensação de quando você é amor e você sabe disto, quando alguém se preocupa por você e você sabe disto. Quando você ama e demonstra isto. Na verdade, parece certo, há algo certo sobre isso. A razão tem a ver com a fonte, nós fomos criados pela força do amor. E nossas vidas foram feitas e são feitas para serem vividas nesse amor. É por isto que estamos aqui”.

“Em última análise, a fonte do amor é o próprio Deus. Onde encontramos o verdadeiro amor, o próprio Deus está lá… Há poder no amor para ajudar a curar quando nada mais pode. Há poder no amor para erguer e liberar quando nada mais conseguirá, há poder no amor para nos mostrar o caminho a ser vivido”.

“Mas o amor não é apenas sobre um jovem casal… não é apenas sobre um jovem casal com o qual nós celebramos e nos alegramos”.

“Jesus começou o movimento mais revolucionário de toda história da humanidade. Um movimento baseado no amor incondicional de Deus e para o mundo. Um movimento mandando as pessoas a viverem e amarem, e, fazendo assim, a mudarem não apenas suas próprias vidas, mas a vida do próprio mundo. Estou falando sobre poder, o verdadeiro poder para mudar o mundo”.

Enquanto isso, estimados 100.000 simpatizantes apinharam as ruas de Windsor, assistindo a cerimônia transmitida ao vivo por seus celulares e telas posicionadas ao longo de toda o trajeto da procissão, claramente cativados pela mensagem carismática de Curry sobre o amor de Jesus pelo mundo e suas palavras de encorajamento para o casal recém-casado, proclamados pouco antes do matrimônio como Duque e Duquesa de Sussex.

A celebração começou ao meio dia, hora local, na Capela de São Jorge do Castelo de Windsor, 34 km a oeste de Londres. De várias maneiras, as celebrações do dia foram uma demonstração típica da pompa real britânica, mas alguns elementos, inclusive o papel central de Curry e a escolha do bolo do casamento, são um afastamento da tradição.

Os pregadores dos casamentos reais geralmente são altos membros do clero da Igreja da Inglaterra.

A noiva caminhou pela nave com “Fonte Eterna da Luz Divina” de G. F. Habdel, cantada pela soprano galesa Elin Manahan Thomas, e foi entregue ao príncipe Harry por seu pai, Príncipe Charles de Gales. A mãe da noiva, Doria Ragland, olhou com lágrimas.

Celebridades convidadas incluíram Elton John, David e Victoria Beckham, George e Amal Clooney, Serena Williams e Carey Mulligan e Marcus Mumford. A noiva usou um vestido desenhado por Clare Waight Keller da Givenchy. Em vez do tradicional bolo de frutas esperado em um casamento real, o casal escolheu a chef confeiteira estadunidense Claire Ptak para criar um bolo sabugueiro de limão para incorporar os leves sabores da primavera, coberto com creme de manteiga e decorado com flores frescas.

Após a celebração, Curry e sua esposa se uniram ao casal e a outros 600 convidados no Salão de São Jorge no Castelo de Windsor para um almoço de recepção oferecido pela Rainha Elizabeth II.

A Capela de São Jorge recebe casamentos reais há séculos. A Capela é conhecida como “royal peculiar”, um lugar de adoração que está diretamente sob jurisdição do monarca britânico, em vez de um bispo.

O Revmo. David Conner, decano da capela, conduziu a cerimônia do dia 19 de maio de acordo com a versão de 1966 da liturgia de matrimônio do Livro de Oração Comum anglicano, enquanto o Arcebispo de Cantuária Justin Welby, cabeça da Igreja da Inglaterra, presidiu o casamento real e celebrou o matrimônio.

Markle foi batizada por Welby e então confirmada em uma cerimônia particular e março.

A Rainha é a governante suprema da Igreja da Inglaterra, que faz parte da Comunhão Anglicana, e espera-se que os membros da família real sejam membros ativos da igreja.

A música coral na celebração foi executada pelo Coral da Capela de São Jorge, sob a direção de James Vivian, organista e mestre dos coristas. Outros músicos incluem o violoncelista de 19 anos de idade Sheku Kanneh-Mason, e o Coro do Reno (Kingdom Choir), um grupo gospel cristão conduzido por Karen Gibson. A orquestra foi conduzida por Christopher Warren-Green e incluiu músicos da Orquestra Nacional BBC de Gales, da Orquestra de Câmera Inglesa e da Orquestra Filarmônica. A soprano Elin Manahan Thomas, o trompetista David Blackadder e o organista Luke Bond se uniram à orquestra. Trompetistas estatais de todas as fileiras da Banda da Household Cavalry providenciavam apoio cerimonial.

Vozes e trompetes se combinaram para conduzir a noiva radiante sob o hino bem conhecido de C. Hubert Parry, “I Was Glad”, composto para a coroação de Eduardo VII, tataravô do Príncipe Harry.

Outros hinos cantados durante a cerimônia incluem “Lord of All Hopefulness” e “Guide Me, O Thou Great Redeemer”.

Após a cerimônia, os noivos deixaram o Castelo de Windsor em uma carruagem Ascot Landau para uma procissão pelas ruas de Windsor.

Enquanto as ruas de Windsor rejubilavam com as celebrações, as festividades do casamento real se espalharam para além do Castelo de Windsor e áreas adjacentes.

Igrejas anglicanas e episcopais por todo o mundo, cujas origens remontam à Igreja da Inglaterra, também tiveram eventos e celebrações para honrar o feliz casal.

Escrito por Matthew Davies e Lynette Wilson, publicado em 19/05/2018 no site Episcopal News Service.