Ostentar a alcunha de seguidores e seguidoras do Senhor Altíssimo

Texto Bíblico: Lucas 10.1-5, 8-9

1O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos, e os enviou dois a dois, na sua frente, para toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E lhes dizia: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita. 3Vão! Estou enviando vocês como cordeiros para o meio de lobos. 4Não levem bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não parem no caminho, para cumprimentar ninguém. 5Em qualquer casa onde entrarem, digam primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 8Quando entrarem numa cidade, e forem bem recebidos, comam o que servirem a vocês, 9curem os doentes que nela houver. E digam ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vocês!’.

Reflexão

Durante todo o Seu Ministério Jesus afirma que o Reino de Deus sempre está próximo caso queiramos viver sob a influência da graça e misericórdia do Senhor. Por isso, quando Ele afirma: “Vão! Estou enviando vocês como cordeiros para o meio de lobos”, você sabe o que quer dizer? Levante do banco da igreja e saia para amar o próximo. Essas determinações do nosso irmão Jesus foram, primeiramente, endereçadas aos discípulos, e ao longo dos séculos continuam a ser endereçadas aos que desejam engrossar o cordão dos que entram de cabeça no projeto de divulgar o agir de Deus e, buscam, independentemente das dúvidas, falhas e contradições, ostentar a alcunha de seguidores e seguidoras do Senhor Altíssimo.

E, para ostentar a alcunha de seguidores e seguidoras do Senhor Altíssimo é preciso estabelecer uma ordem de prioridades na vida, reconhecendo que a proposta de Jesus eterna e nos leva a reconhecer que o prioritário mesmo na caminhada dos que se intitulam cristãos é uma comunhão ampla, plena e irrestrita com Deus. Por conta dessa certeza, Jesus nominalmente nos convoca para saímos da nossa zona de conforto e anunciarmos ao mundo as maravilhas que Deus pode e quer fazer na vida das pessoas que abrem o coração e deixam que Ele entrar e tomar posse e fazer de nós, mesmo apesar de nós, divulgadores plenos da Sua missão libertadora. É isso que faz o Senhor revelar, de forma magnânima, que “O Reino de Deus está próximo de vocês!”.

Hoje, exatamente como os discípulos nós também somos encarregados, pelo próprio Jesus, a disseminar a obra salvadora de Deus; hoje Jesus conclama pela nossa ajuda e solicita, de cada um de nós individualmente, empenho, compromisso, discernimento e comprometimento. E, Ele pede isso porque é o Messias que proclama o Reino de Deus com palavras e com gestos concretos, propondo a mim e a você uma nova realidade de amor, de paz e de tranquilidade. Por isso, o Senhor nos diz: “Vá pelo mundo, fale da palavra de Deus, apresente o Espírito Santo; levante do banco da igreja e saia para amar o próximo”.

E, exatamente como derramou a Sua benção naqueles que eram os 72 dos mais próximos, hoje Jesus nos abençoa, envolve, doutrina e desperta o nosso coração com o mesmo discipulado e determina: “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). E, diante desta enfática convocação tenho uma questão: Será que podemos correr o risco de perder a oportunidade de viver sob a direção de Deus? Essa pergunta tem que ser respondida sob a égide de que para viver sob a direção de Deus, devemos observar as características especiais de Jesus que devemos cultivar: (a) Jesus é um homem de ação. Jesus não fica na teoria, Ele ornamenta as Suas preleções com atuações focadas e pragmáticas. Isso tanto é verdade que só no Evangelho de Marcos encontramos dezoito milagres de Jesus, mas somente quatro das suas parábolas; (b) Jesus veio para explicar e, principalmente, demonstrar o que cada um de nós deve fazer para fomentarmos uma relação íntima, pessoal e duradoura com Deus; (c) Jesus anuncia, proclama e vive em toda a sua plenitude os Seus ensinamentos. a sua regra matriz é “faça o que Eu digo e faça o que Eu faço”; e, Ele faz isso para conduzir o maior número de pessoas para o que possam conhecer e aceitar o plano transformador de Deus para o mundo quando afirma: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28-30); e, (d) Jesus nos concede um exemplo de vida vigoroso e nos impele a fomentarmos, verdadeiramente, um comprometimento real com o Seu projeto que tem o condão de fazer com que a nossa oração seja: “Querido e amado Deus, pedimos Tua ajuda para refazer os nossos conceitos de felicidade, perfeição e, principalmente, a nossa espiritualidade. Pedimos perdão quando limitamos a Tua graça à nossa própria capacidade de compreender e agir conforme a Tua própria vontade. Pedimos Tua misericórdia e ajuda para viver na Tua presença. E, fazemos isso em nome daquele que nos indicou o Teu caminho, nosso mano Jesus Cristo. Amém!”

Para reflexão

  1. Como fazer para ostentar a alcunha de seguidores e seguidoras do Senhor Altíssimo?
  2. Como buscar e implementar uma comunhão ampla, plena e irrestrita com Deus?
  3. O que entendo pela afirmação de que precisamos “viver sob a direção de Deus”?
    3½. Consigo me reconhecer como divulgador do plano transformador de Deus para o mundo? Por quê?