Mensagem de Natal de 2018 do Bispo Primaz

1 – Natal é a festa do Amor de Deus. Na Bíblia podemos encontrar muitíssimos versículos que tratam do Amor. O Amor é a mensagem central de Sua palavra.

No Antigo Testamento, um dos momentos emblemáticos da história do povo de Deus e sua libertação da escravidão egípcia. A libertação ocorre porque Deus se compadece de seu povo. Deus movido por seu amor, “desce para libertar seu povo pois ouviu seu clamor” (Êxodo. 3.16)

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Mensagem Ecumênica de Natal do Arcebispo de Cantuária, Justin Welby

E abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. (Mateus 2:11)

Arcebispo de Cantuária Justin Welby

Presentear é uma tradição em quase todos os países e culturas. Presentar valoriza e honra o recebedor, e, em algumas culturas, também honra a pessoa que dá. Nesta semana que leva ao Natal, as ruas das vilas e cidades da Inglaterra estão cheias de tentações para comprar presentes para dar nesta grande festividade do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

Presentes são centrais na história da natividade. Nós lemos no Evangelho de São Mateus que os Magos levam presentes de ouro, incenso e mirra. Tradicionalmente, nós entendemos que esses presentes dizem algo sobre a natureza de Cristo: ouro indica sua realeza, incenso seu lugar como nosso Grande Sacerdote; e a mirra prenunciando a sua morte.

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“No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia”

A Catedral Nacional dos Estados Unidos (Washington National Cathedral – The Episcopal Church) considera as dimensões espirituais da exploração espacial e da missão unificadora da Apollo 8.

[Por Mary Frances Schjonberg, Episcopal News Service – Washington, D.C.] No auge do programa espacial dos Estados Unidos, a missão Apollo 8 que decolou 50 anos atrás neste mês, foi prioneira na exploração humana, não apenas no espaço.

“Earthrise” (Nascimento da Terra), foto tirada pelos tripulantes da Apollo 8. Foto: NASA

Os seres humanos deixaram a órbita da Terra pela primeira vez, e em direção à Lua, quase 400 mil de quilômetros de distância. Apenas alguns dias depois, na véspera de Natal de 1968, on, William A. Anders, Frank Borman e James A. Lovell Jr. colocam sua espaçonave na órbita lunar e se tornam as primeiras pessoas a verem o lado oposto da lua. Mais tarde, no mesmo dia, são os primeiros a verem a Terra nascer no horizonte lunar.

“Olhe aquela foto ali! Aqui está a Terra surgindo. Nossa, como é bonita!”, disse o astronauta William Anders em 24 de dezembro de 1968, enquanto ele, Frank Borman e James A. Lovell Jr. andavam com a cápsula espacial em sua quarta órbita da lua. Anders pegou a câmera Hasselblad e fotografou uma das imagens mais icônicas da era espacial. Assim como Andrews viu, a Terra “nasceu” ao lado da lua, não acima, como geralmente é descrito.

Os astronautas não mantiveram suas descobertas em segredo. Eles compartilharam do espaço com as pessoas na Terra, que estavam acompanhando sua missão, e transforaram a maneira que os humanos se viam seu espaço no universo.

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Direitos humanos sob o prisma anglicano

O Arcebispo da Cidade do Cabo e Primaz da Igreja Anglicana no Sul da África, Thabo Makgoba, apresenta uma perspectiva anglicana para o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Eleanor Roosevelt exibe cartaz com a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, 1949.

Hoje (10 de dezembro de 2018) nós celebramos o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948 pela organização recém-estabelecida das Nações Unidas, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial. Alguns cristãos sentem-se desconfortáveis com o crescimento do moderno movimento de direitos humanos, vendo-o como uma “religião secular” que ameaça substituir nossa fé, especialmente onde as crenças e práticas cristãs estão em declínio nos países do Norte Global.

Falando como alguém do Sul Global, eu não tenho tal desconforto – principalmente vindo de um país no qual nossa fé foi pervertida por igrejas cristãs ao propagarem a noção de separação de pessoas tendo como base a raça e etnia como necessária para pacificar a coexistência humana, e, portanto, negar nossa convicção de que “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gálatas 3:28

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