Os anglicanos estiveram representados na Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA 6), que ocorreu me Nairóbi, Quênia. A UNEA discutiu a crise tripla planetária da mudança climática, perda da biodiversidade e poluição. A Assembleia Ambiental das Nações Unidas é o único fórum no qual os países do mundo discutem a crise ambiental como um todo.
A Comunhão Anglicana foi representada pela Revda. Rachel Mash – Coordenadora Ambiental da Igreja Anglicana do Sul da África, Nicholas Pande da Aliança Anglicana (Anglican Alliance) e do Rev. Dennis Nthenge, Capelão do Arcebispo Jackson Ole Sapit da Igreja Anglicana no Quênia.
Durante a Assembleia, a Revda. Rachel Mash será copresidente da resposta da sociedade civil a um conjunto de cinco resoluções lidando com as “causas fundamentais da mudança climática, perda da biodiversidade e poluição”.
Compartilho com vocês o material desse ano de 2022 referente ao Tempo da Criação.
Segue o site para outras informações. Essa é um atividade ecumênica envolvendo as Igrejas Cristãs de todo o mundo que a Comunhão Anglicana tem abraçado com entusiasmo.
Por favor, compartilhem amplamente em suas redes sociais, paginas na internet, boletins das paroquiais e com as lideranças do laicato das nossas Comunidades da DASP.
Votos de bênçãos, saúde, paz e felicidades para vocês, suas famílias e Comunidades.
Um Arcebispo e uma jovem ativista convocam os Anglicanos de todo o mundo a agirem quanto às mudanças climáticas num apelo apaixonado proferido durante a Conferência Internacional COP 25 recentemente ocorrida em Madri sobre o assunto.
Ao manifestar-se na COP 25, o Bispo do Panamá Júlio Murray, Primaz da Igreja Anglicana da Região da América Central – IARCA – apontou para a luta contra a apropriação de terras no Panamá onde os agricultores estão tentando praticar a agricultura sustentável sem uso de produtos químicos, e conclamou a todos os cristãos para apoiar ações contra as mudanças climáticas.
Ele disse que “a COP25 nos dá a oportunidade de não somente representar o Panamá, mas também a Aliança Anglicana. Estou aqui representando um grupo de pessoas convocadas a agir de maneira preventiva sobre as mudanças climáticas. Ouvimos sobre muitos aspectos relacionados às mudanças climáticas…, mas agora, aqui em Madri, estamos sendo desafiados a agir.”
Na última quarta-feira, 9 de outubro, o jovem Daniel Lima, da Comunidade Anglicana de Manaus e delegado fraterno convidado pelo Papa Francisco, fez a leitura da carta que enviamos para a Assembleia do Sínodo para a Amazônia, da Igreja Católica Apostólica Romana. Este Sínodo, que teve início no dia 6 de outubro, está acontecendo no Vaticano e será finalizado no dia 27 deste mesmo mês.
O artigo “Presença ecumênica no Sínodo dos Bispos para a Amazônia” publicado no dia 26 de setembro de 2019 no site do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) lista os participantes ecumênicos do Brasil no Sínodo: “A grande alegria do movimento ecumênico foi ver que, entre os bispos católicos, também estarão presentes irmãos e irmãs de outras igrejas cristãs, incluindo protestantes históricos, evangélicos, anglicanos, entre outros. Eles participarão como membros fraternos. Pelo Brasil, os nomes são: o historiador Moab César Carvalho Costa, evangelista da Igreja Assembleia de Deus em Imperatriz (MA); o pastor Nicolau Nascimento de Paiva, ligado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e ao Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs (CAIC); e dois nomes da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), Daniel dos Santos Lima, da Comunidade Anglicana de Manaus (AM), e o reverendo Cláudio Correa de Miranda, também integrante do CAIC”.
Segue abaixo o texto da carta lida pelo jovem Daniel Lima.
Carta para a Assembleia do Sínodo para a Amazônia
Sua Santidade Papa Francisco, caríssimas irmãs e caríssimos irmãos reunidos e reunidas nesta assembleia sinodal, como pessoas batizadas somos convocados e convocadas, hoje, a estar com Jesus Cristo no meio do coração da Amazônia, ouvindo o clamor do povo, vendo a realidade que nos cerca, saboreando as alegrias e tristezas da nossa gente e tocando as feridas mais profundas que levam ao sofrimento os nossos povos originários, a nossa fauna e flora, os nossos rios e tudo quanto foi criado por Deus para o benefício da humanidade. O seguimento a Cristo, hoje, pressupõe que, como Igrejas Cristãs, assumamos um compromisso concreto de cuidado conjunto para com a casa comum.
Bispos(as) e Arcebispos(as) de toda a Comunhão Anglicana apoiaram os protestos da Greve Mundial do Clima, inspirada pela ativista adolescente sueca Greta Thunberg, que envolveu milhões de jovens em todo o mundo na semana passada.
Em Minneapolis, nos EUA, a Casa dos Bispos da Igreja Episcopal interrompeu sua reunião para um momento de solidariedade com os grevistas. O Bispo Michael Curry, que presidia a reunião disse: “Nós somos bispos da Igreja Episcopal. Mas não estamos aqui hoje como líderes. Estamos aqui como seguidores. Estamos aqui para acompanhar a mobilização dos jovens contra as mudanças climáticas. Estamos aqui para acompanhar e apoiar o que eles estão fazendo e nos unirmos em solidariedade a eles. Este é o mundo de Deus, e devemos zelar por dele, cuidar dele, curá-lo e amá-lo, assim como Deus o ama.”