Voluntária americana se muda para a Espanha para ajudar a estabelecer um Centro Anglicano de Peregrinos do Caminho de Santiago

No dia 19 de Outubro, episcopais participaram de uma peregrinação da Oferta Unida de Gratidão no Camino, uma peregrinação organizada pela UTO e pela Diocese do Norte de Indiana (EUA) para sensibilizar para proposta de um Centro Anglicano de Peregrinos em Santiago de Compostela, Espanha. Crédito da Foto: Lynette Wilson, Episcopal News Service

Um membro de uma igreja de Chicago se demitiu-se de seu emprego e se mudou para Madrid para ajudar a Igreja Episcopal Reformada Espanhola a estabelecer um Centro Anglicano de Peregrinos em Santiago de Compostela.

Quando Dawn Baity chegou ao final de sua peregrinação de 32 dias, que começa em Saint-Jean-Pied-de-Port na França e termina em Santiago de Compostela, ela ficou desapontada por não poder se juntar a uma Eucaristia na Catedral Católica Romana de Santiago.

Ela disse: “Você está lá na catedral e está ouvindo sobre todos os países representados pelos peregrinos que chegaram a Santiago naquele dia e todos estão louvando juntos nesta missa lindíssima, e é uma missa de boas-vindas. Então eles chegam à Comunhão, e você basicamente não é convidado para a mesa.”

Ex-redatora de subsídios em tempo integral nos Estados Unidos, ela agora serve a Igreja Espanhola Reformada Episcopal para auxiliar em seu plano de construir um Centro Anglicano de Peregrinos em Santiago de Compostela, um local onde todos os peregrinos podem compartilhar a Eucaristia e onde as mulheres clérigas podem presidir à mesa.

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Jovens brasileiras participam do encontro de Jovens Episcopais no Panamá

Entre os dias 17 a 19 de julho, aconteceu na cidade do Panamá o Encontro de Jóvenes Episcopales (Encontro de Jovens Episcopais) organizado pela IX Província em conjunto com a IARCA (Iglesia Anglicana de la Region Central de America). Participaram do evento jovens do Panamá, Honduras, República Dominicana, Colômbia, Cuba, Porto Rico, México, Estados Unidos, Equador e Brasil.

A celebração de abertura contou com a pregação do Bispo Presidente da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, Revmo. Michael Curry. Em seu sermão: “Não tenha vergonha de ser jovem. Siga Jesus e ame”, em sintonia com o lema do Evento “El camino del amor” (O caminho do amor), o Bispo salientou que, em momentos de conflitos, devemos sempre seguir o caminho do amor em nossas vidas, logo, seguir a Jesus, porque Deus é amor.

Durante o encontro, os jovens tiveram à sua disposição quatro oficinas com os seguintes temas: Cuidado com a Criação, Liderança, Evangelismo e Reconciliação Racial, podendo participar de três delas. A delegação brasileira foi representada pelas jovens Diana Linhares (Diocese Anglicana do Recife), Paula Mello (Diocese Meridional) e Yarana Borges (Diocese Anglicana de Pelotas), membros do Grupo de Trabalho das Juventudes. Ao decorrer do EJE, os jovens tiveram tempo de reflexão e aprendizagem acerca dos ensinamentos do Evangelho de Jesus bem como partilharam sua cultura e experiência de fé em um espaço acolhedor.

Publicado em 29/07/2019 pelo Serviço de Notícias da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.

A única Bíblia na lua foi deixada lá por um Episcopal em nome de sua Paróquia

A Bíblia deixada por David Scott está marcada no círculo vermelho. Foto: NASA via St. Christopher Episcopal Church.

Em 1971, a St. Christopher Episcopal Church (Igreja Episcopal de São Cristóvão) em League City, Texas, EUA, deu uma Bíblia a seu paroquiano, David Scott, para que ele a levasse em uma viagem de negócios. Até hoje, a congregação ainda não a recebeu de volta.

Isso porque ele a deixou na lua.

Enquanto o mundo comemora o 50º aniversário do pouso da Apollo 11 na lua em 20 de julho, a paróquia a sudeste de Houston está recordando sua própria pequena parte na história da exploração espacial. A Bíblia que eles presentearam Scott parece ser a única deixada na Lua, e talvez atualmente a única Bíblia fora da Terra.

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Congregações combinadas na Califórnia são as primeiras a batizar-se com o nome da única diaconisa afro-americana

A Diaconisa Anna Ellison Butler Alexander nasceu em 1865 de pais escravos recém libertos e faleceu em 1947. Seu ministério foi na Geórgia rural, focando na educação de pobres crianças negras. Foto: Diocese da Geórgia, Igreja Episcopal (EUA)

A Igreja Episcopal dos Estados Unidos agora tem sua primeira congregação batizada em homenagem a uma mulher afro-americana. As congregações de St. George’s, Antioch, e St. Alban’s, Brentwood, ambas na Diocese da Califórnia, fundiram-se oficialmente no mês passado (24 de março). A congregação resultante agora é conhecida como St. Anna’s Episcopal Church (Igreja Episcopal de Santa Anna) homenagem a Santa Anna Alexander. O jogo sazonal conhecido como Lent Madness (Loucura de Quaresma) tem certo crédito pela escolha dos episcopais da Califórnia pela Diaconisa Anna Ellison Butler Alexander como sua patrona. O jogo foi criado pelo movimento Forward Movement inspirado no famoso March Madness, e apresenta santos “competindo” pelo Golden Halo (“Halo Dourado”). Santa Anna “ganhou” o halo na Loucura de Quaresma de 2018, seis meses antes da Convenção Geral reafirmar sua santidade em julho passado.

“Nós nos inspiramos tanto na história de Anna; ela dedicou sua vida à causa daqueles que antes eram escravizados, e apesar dos poucos recursos que tinha, conseguiu, com o tempo, construir uma escola e uma igreja para ajudar as pessoas a alcançar o sucesso através da alfabetização”, disse Jill Honodel, presbítera de longa data da congregação, em um comunicado à imprensa da Diocese da Califórnia.

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A defesa de mulheres e meninas por anglicanos e episcopais se estende para além da UNCSW

Participantes da abertura da 63ª reunião da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação da Mulher, em 11 de março, observam um momento de silêncio por aqueles que perderam a vida no dia anterior na queda do voo 302 da Ethiopian Airlines. Foto: Evan Schneider/ONU.

[Episcopal News Service – Nova York] Por mais interessantes que os eventos oficiais da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres (UNCSW) possam ser, muitas vezes são os eventos externos que geram compreensões e discussões mais fascinantes – se não a percepção de que as coisas nem sempre são como parecem.

“As agências das Nações Unidas e os estados-membros fazem um bom trabalho ao apresentar os dados que eles querem que você receba. (…) Estas estatísticas podem ser manipuladas”, disse Sam Hynes, um delegado da Dakota do Sul (EUA) na UNCSW.

“As coisas podem parecer boas, mas uma vez que você conhece a história real, as coisas parecem diferentes, e é aí que nossa defesa começa”.

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