Identificar o anúncio da chegada de Jesus – II

Texto Bíblico: João 2.1-10

1No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava aí. 2Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos. 3Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: ‘Eles não têm mais vinho!’ 4Jesus respondeu: ‘Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou’. 5A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: ‘Façam o que ele mandar’. 6Havia aí seis potes de pedra de uns cem litros cada um, que serviam para os ritos de purificação dos judeus. 7Jesus disse aos que serviam: ‘Encham de água esses potes’. Eles encheram os potes até a boca. 8Depois Jesus disse: ‘Agora tirem e levem ao mestre-sala’. Então levaram ao mestre-sala. 9Este provou a água transformada em vinho, sem saber de onde vinha. Os que serviam estavam sabendo, pois foram eles que tiraram a água. Então o mestre-sala chamou o noivo 10e disse: ‘Todos servem primeiro o vinho bom e, quando os convidados estão bêbados, servem o pior. Você, porém, guardou o vinho bom até agora”.

Reflexão

Na última semana observamos que a visita dos magos ao menino Jesus e Sua mãe revelou como devemos nos portar diante da presença de Jesus; por isso, hoje para entendermos bem o contexto do relato feito por João faz-se necessário olhar outro texto, inserido na carta aos Colossenses onde o Apostolo Paulo sentencia: “Como eleitos de Deus, santos e amados, vistam-se de sentimentos de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência. Suportem-se uns aos outros e se perdoem mutuamente, sempre que tiverem queixa contra alguém. Cada um perdoe o outro, do mesmo modo que o Senhor perdoou vocês” (Co 3, 12 e 13). E, todo esse contexto traz à tona que o grande objetivo do Senhor Jesus foi, é e sempre será alterar a essência e a circunstância, chacoalhando e colocando a nossa história de ponta cabeça.

Continue lendo “Identificar o anúncio da chegada de Jesus – II”

Identificar o anúncio da chegada de Deus

Texto Bíblico: Mateus 2.1-12

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2e perguntaram: ‘Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem’. 3Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Herodes reuniu todos os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei, e lhes perguntou onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: ‘Em Belém, na Judéia, porque assim está escrito por meio do profeta: 6‘E você, Belém, terra de Judá, não é de modo algum a menor entre as principais cidades de Judá, porque de você sairá um Chefe, que vai apascentar Israel, meu povo.’ 7Então Herodes chamou secretamente os magos, e investigou junto a eles sobre o tempo exato em que a estrela havia aparecido. 8Depois, mandou-os a Belém, dizendo: “Vão, e procurem obter informações exatas sobre o menino. E me avisem quando o encontrarem, para que também eu vá prestar-lhe homenagem’. 9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos ficaram radiantes de alegria. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem. Depois, abriram seus cofres, e ofereceram presentes ao menino: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a região deles, seguindo por outro caminho”

Reflexão

A notícia do nascimento de Jesus trouxe sentimentos díspares e contrapostos às pessoas da Sua época; uns experimentaram uma grande insegurança, como o Rei Herodes, que mesmo sendo emocionalmente fraco e sem compreensão espiritual do acontecimento, entendeu que o menino anunciado pelos magos era a concretização da grande promessa, revelada pelo profeta Isaias, de que Deus enviaria luz e alegria por meio do nascimento de uma criança que quebraria o “jugo da sua carga” (Is 9,4) e seria chamada “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9,6) e constatou uma iminente ameaça ao seu reinado. Por isso, quando os magos não voltaram para lhe dizer a localização exata de Jesus, determinou o extermínio de todos os meninos de Belém com menos de dois anos de idade.

Continue lendo “Identificar o anúncio da chegada de Deus”

A força e a constância das promessas de Deus

Texto Bíblico: João 1.10-18

10A Palavra estava no mundo, o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a conheceu. 11Ela veio para a sua casa, mas os seus não a receberam. 12Ela, porém, deu o poder de se tornarem filhos de Deus a todos aqueles que a receberam, isto é, àqueles que acreditam no seu nome. 13Estes não nasceram do sangue, nem do impulso da carne, nem do desejo do homem, mas nasceram de Deus. 14E a Palavra se fez homem e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade. 15João dá testemunho dele, proclamando: ‘Este é aquele a respeito de quem eu falei: aquele homem que vem depois de mim passou na minha frente, porque existia antes de mim’. 16Porque da sua plenitude todos nós recebemos, e um amor que corresponde ao seu amor. 17Porque a Lei foi dada por Moisés, mas o amor e a fidelidade vieram através de Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu a Deus; quem nos revelou Deus foi o Filho único, que está junto ao Pai.

Reflexão

Uma das coisas fascinantes do Evangelho de João é que ali encontramos a certeza de que ninguém nunca poderá entender quem é Deus, a menos que se confronte com a realidade de que Jesus Cristo. Por isso, que depois da constatação, nas últimas semanas de 2021, da imperiosa necessidade de buscarmos o arrependimento, fomentarmos a fé e vivermos sob o julgo da submissão ao Senhor, começamos 2022 com o texto que, a meu ver, condensa, consolida e aglutina todas as maravilhosas promessas do nosso bom e terno Deus. Porém, diante desta descrição, tenho duas perguntas (que neste ato também faço para mim): (a) Será que estamos preparados para viver uma vida inteira na presença do Senhor e não alcançar, em vida, a concretização de algumas ou muitas de Suas promessas? (b) Será que a nossa fé resiste a uma vida apenas de esperanças sem, contudo, provar da concretização das promessas do Senhor?

Continue lendo “A força e a constância das promessas de Deus”

Impregnar o coração com arrependimento, fé e submissão – III

Texto Bíblico: Lucas 2.41,43-52

41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 43Passados os dias da Páscoa, voltaram, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44Pensando que o menino estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à procura dele. 46Três dias depois, encontraram o menino no Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. 47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com a inteligência de suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que você fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua procura.” 49Jesus respondeu: “Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” 50Mas eles não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. 52E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens.

Reflexão

Depois de falarmos sobre o arrependimento e fé, nesta semana, pós-natal, vamos nos ater ao tema da submissão. E, para isso, vamos usar o momento da última menção sobre José dos Evangelhos, onde Jesus, ainda menino, anunciou em alto e bom som que tinha que cuidar dos planos do Pai. Mas qual a relação dessa passagem com a submissão? A resposta é simples, no Reino que Jesus implantou, a grandeza e a honra pertencem a quem se coloca, de forma despretensiosa, em completa submissão ao nosso Deus.

Continue lendo “Impregnar o coração com arrependimento, fé e submissão – III”

Impregnar o coração com arrependimento, fé e submissão – II

Texto Bíblico: Lucas 1.39-47

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias, e saudou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito exclamou: “Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? 44Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu. 46Então Maria disse: ‘Minha alma proclama a grandeza do Senhor, 47meu espírito se alegra em Deus, meu salvador.´

Reflexão

Depois de falarmos, na última semana, de arrependimento (e, dando o spoiler que na próxima semana trataremos da submissão) o tema de destaque hoje é a fé. Mas, qual é melhor definição para fé? Sem utilizar um tratado teológico, uso as palavras do Espírito Santo que foram inseridas pelo Apóstolo Paulo na carta aos Hebreus: “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se veem” (Hb 11,1). E, para falar em fé poderíamos ter como base o testemunho de várias personagens tais como Jó, Abraão, Moises, Davi, Ruth; mas, vamos ficar com o testemunho de Maria.

Continue lendo “Impregnar o coração com arrependimento, fé e submissão – II”